A dona da Casas Bahia e Pontofrio está atraindo olhares estrangeiros. À venda, a Via Varejo já chamou interessados como a Lojas Americanas e empresas multinacionais como a chinesa Alibaba e, mais recentemente, a americana Amazon.

Com mais de 900 lojas e uma operação forte em comércio eletrônico, a companhia é um atrativo interessante para estrangeiras que queiram investir no Brasil.

No entanto, desde que o Grupo Pão de Açúcar (GPA), controlador da Via varejo, anunciou sua intenção de vender o ativo, em novembro de 2016, ainda não houve negociações mais concretas. O que pode estar delongando as conversas?

De acordo com especialistas ouvidos pelo site EXAME, as brigas internas entre acionistas, a crise econômica, da qual o país ainda não se recuperou totalmente e até os bons resultados apresentados pela companhia podem dificultar a venda.

O Casino, controlador do GPA, está interessado em se desfazer do ativo. “O Casino não tem, globalmente, outras operações no segmento de eletrônicos e eletrodomésticos. O conhecimento na área é importante, porque esse setor é muito complexo e competitivo”, afirmou Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral do Grupo GS& Gouvêa de Souza.

Outra razão para querer vender a Via Varejo é o desempenho aquém do esperado da varejista. Em 2016, o Brasil estava no centro de uma crise econômica que derrubou as vendas no varejo, principalmente o de linha branca e eletrônicos. No ano, a companhia teve um prejuízo de 95 milhões de reais.

Porém, com a recuperação da economia, cortes de custos e melhora na eficiência, a companhia conseguiu reverter os resultados negativos e apresentou um lucro de 195 milhões de reais em 2017.

“A retomada do mercado favorece o Casino nessa negociação. Ele pode negociar sem pressão de tempo para tomar uma decisão e em patamares de valores bem diferentes, hoje, do que os de 2016, quando o cenário era ruim”, diz Gouvêa de Souza.

Leia a reportagem na íntegra em: Exame

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