
Com um foco maior em volume do que tíquete médio, as lojas especializadas em chocolates esperam crescer ao menos 10% em 2018 nas vendas de Páscoa. Para elas, diversificação de produtos, opções presenteáveis e com maior custo-benefício são a grande aposta para alavancar seus resultados no período.
“A retomada econômica não é acelerada e ainda estamos no início. Acredito que as empresas farão sua proposta de crescimento, mas sem investimentos muito altos”, diz a diretora executiva do Grupo Bittencourt, Lyana Bittencourt.
A cautela da executiva, leva em consideração a grande queda na produção de chocolate nos últimos anos. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), em 2017, a produção atingiu queda de 38%, ante o volume da Páscoa de 2016.
Mesmo que as projeções mostrem sinais de recuperação, a velocidade será lenta. Um exemplo são as contratações temporárias para a produção que foram 5,9% menores que no ano passado. A queda, no entanto, foi menor que a observada em 2017, de 15%. “Por isso embalagens presenteáveis a um menor custo de venda devem continuar sendo estratégia”, colocou Bittencourt.
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