Metade do sucesso de um empreendimento comercial se deve à sua localização, estimam especialistas. Quem escolhe um lugar às pressas corre o risco de pagar mais pelo imóvel e ainda ter pouco movimento na loja.

Apesar da menor disputa por público, uma zona isolada exige maior investimento em propaganda, que nem sempre resulta em mais frequentadores, afirma Lyana Bittencourt, diretora do Grupo Bittencourt, especializado em franquias.

Já nos shopping centers, é preciso avaliar o comportamento dos frequentadores —se estão com sacolas ou só passeando, por exemplo. Alguns desses centros são mais fortes em entretenimento, e o público busca
mais lazer e alimentação do que compras.

Marcos Pagliaro, sócio da Pizza Crek, recusou dois pontos no shopping Metrô Santa Cruz para a abertura de uma unidade porque observou que o fluxo de pessoas não era grande nos locais. Esperou um ano e meio até achar
uma loja próxima à entrada do metrô.

Fora dos centros comerciais, detalhes fazem toda diferença: um ponto na esquina permite o trabalho de marketing em duas ruas.

Já locais onde bate sombra de tarde têm menos reflexo nos vidros, dando mais visibilidade à vitrine, e fluxo maior de pessoas na calçada.

É essencial que a fachada esteja em destaque. Se algo bloquear a vista da loja, vale investir num imóvel onde seja possível montar uma vitrine no segundo andar.

Leia a matéria na íntegra em: Folha de S. Paulo

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