Segundo consultores entrevistados por EXAME.com, operação causou surpresa no mercado, já que as duas empresas enfrentavam dificuldades financeiras

 

Para ganhar força e enfrentar a ameaça da Amazon, a Livraria Cultura anunciou a compra da operação brasileira da Fnac.

Segundo consultores entrevistados por EXAME.com, a operação causou estranheza no mercado, já que as duas empresas enfrentavam dificuldades financeiras.

Elas sofriam com vendas de livros cada vez mais baixas. A queda real foi de 17,1% de 2006 a 2016, já com valores atualizados pela inflação, segundo pesquisa do Sindicato Nacional dos Editores de Livros. Os números melhoraram ligeiramente em 2017, segundo dados da Nielsen, mas ainda estão longe do auge.

“Não só nos livros, mas também vemos queda nas vendas de CDs, DVDs e até eletrônicos”, afirmou Jean Paul Rebetez, sócio-diretor da consultoria GS&Consult.

Assim, “a Fnac já cambaleava há um tempo e a Livraria Cultura conseguia segurar as pontas, mas sem muita margem para grandes movimentações”, afirmou ele.

Sérgio Herz, presidente da Livraria Cultura, afirmou ao EXAME Hoje que a rede operava no prejuízo desde 2012 e já esperava mais um ano no vermelho para 2017.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, nos últimos dois anos a Livraria Cultura viu sua receita cair 17%. Para combater as quedas, buscou ser mais eficiente e cortou custos. Reduziu seus escritórios de três andares para um e demitiu 800 funcionários. “A gente fez a lição de casa, reduzimos custos e ganhamos eficiência”, disse Herz ao jornal.

Já a empresa comprada, no Brasil desde 1999, está em processo de reestruturação na Europa e decidiu alocar investimentos diretos apenas para a expansão dos negócios no continente, enquanto que para negócios internacionais, como o Brasil, o capital para investimentos virá de fontes externas.

Confira a reportagem completa em: Exame.com 

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