Os dados nunca foram tão valiosos e críticos para todos os tipos de negócio. Na era digital, crescem freneticamente em volume, fortalecendo a cada dia seu status altamente estratégico. Mas para que virem ouro precisam ser de alta qualidade e essa transformação depende de data & Analytics e de aliados como inteligência artificial e deep learning.

A recomendação da consultoria global Gartner é que os líderes de TI adotem big data e tecnologias disruptivas para planejarem armazenamento e gerenciamento de mais dados porque a tendência é que o volume não pare de crescer.

De acordo com levantamento da consultoria, o investimento em big data em solo nacional deve aumentar em 25% em 2018. E segundo a consultoria IDC Brasil, o mercado mundial de big data e Analitycs deverá movimentar US$ 41,5 bilhões no mesmo ano.

Quem percebeu nos dados um trunfo importante para o negócio foi Fábio Sayeg, CEO da Zoly, especializada em data business e marketing services. O insight aconteceu em 2015, em um evento nos Estados Unidos, com foco em como a indústria estava usando seus dados, de clientes e de parceiros, em suas estratégias, ele diz.

Não demorou para que no mesmo ano, quando ainda era uma agência de marketing digital, a WROI, a empresa adquirisse a consultoria Lúcida para ganhar competência com profissionais qualificados na área de dados. “Incorporamos o time de 30 professores e também físicos, estatísticos e matemáticos, responsáveis pelo tratamento de dados e seu gerenciamento”, lembra o executivo.

Então a WROI e a Lúcida se fundiram e deram origem à atual Zoly, uma companhia com mais processos e foco em dados. Mas esse avanço foi além em 2017 com a aquisição da GPMídia. “Assim nos tornamos uma consultoria com competências em data business e marketing services, que associa análise avançada de dados, performance, criação, CRM e UX para ajudar clientes na transformação digital, estruturação de negócios e incremento de resultados”, relata.

Na esteira da evolução do mercado, a Zoly criou a área Digital Analytics, um braço estratégico de transformação digital, que trabalha com dados orientados aos objetivos de negócio. É responsável pela análise e gerenciamento de todos os pontos de contato com o consumidor, que são os variados canais que incluem redes sociais, telefone, lojas físicas, no modelo omnichannel, com o objetivo de entender e organizar as informações.

A área, segundo Sayeg, também cuida do entendimento do negócio e traça estratégias para processos mais eficientes, verificando o que é de fato importante. “Tudo é oferecido como consultoria, mapeando necessidades e fomentando a modernização da cultura da organização para o digital.”

E acrescenta: “Um dos grandes pontos do nosso trabalho é recuperar o lado estratégico do marketing nas empresas, muitos tinham parado de olhar para a estratégia do negócio. Isso foi possível com a visibilidade proporcionada pelo tratamento dos dados. Eliminando a teoria do ‘achismo’, o trabalho passa a ser realizado com base em informações assertivas”.

Estatísticos e matemáticos da empresa fazem inúmeras análises como saturação e mídia, com base em históricos de campanhas em alguns veículos, por exemplo, prossegue o executivo, reunindo sentimentos e percepções para ter visão assertiva, com o objetivo de trazer mais resultados.

A visibilidade de todo o cenário, com indicadores, agiliza a tomada de decisão e gera certamente mais eficiência às campanhas e também proporciona o valor agregado do aprendizado, pois possibilita visualizar os erros mais rapidamente e assim não repetí-los e corrigi-los. Tudo isso por meio de análise matemática e conhecimento dos dados.

Leia a matéria na íntegra em: Computer World

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