Inovação é uma palavra que sempre está em moda e pode ser definida como qualquer coisa que surpreenda de maneira positiva a expectativa de seus consumidores, alterando, por exemplo, algo na linha de atendimento ou até mesmo na operação. Este é um dos temas que será debatido no Latam Retail Show, mais completo evento da América Latina voltado ao mercado varejista, que acontecerá de 28 a 30 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo, e reunirá importantes líderes, que, juntos, discutirão como superar as barreiras do presente e do futuro do varejo e consumo.

Em um mundo cada vez mais conectado, inovação e meios digitais caminham juntos, por isso, é fundamental que o varejo e o varejista entendam seu papel dentro dos meios digitais. Não se trata de futuro, mas de uma realidade. De acordo com Caio Camargo, sócio-diretor da GS&UP, a presença do varejista nos meios digitais não é uma regra que serve para todos. “Se há players que estão até mesmo atrasados em relação à digitalização de suas marcas, há uma série de marcas e segmentos nos quais a digitalização ainda não se faz necessária ou, ainda, pode até ser uma excelente oportunidade, principalmente se utilizada em pequenas doses ou com o advento de algumas soluções, sempre tendo como foco a otimização das operações, o crescimento dos resultados e, obviamente, a satisfação de seus consumidores. Um mercadinho ou padaria de bairro, ou uma loja aberta em algum dos rincões do país, que representem de fato o que significa o varejo brasileiro, podem levar anos ou décadas para que vejam a necessidade de implantar a digitalização”, analisa.

Camargo será um dos curadores do Latam Retail Show, no painel ‘Ecossistema de inovações e eficiência operacional: criando um ecossistema de inovações e novas oportunidades para o mercado’, que acontecerá em 30 de agosto.

Para ele, é importante desvincular inovação de tecnologia. Apostar em novas tecnologias tem sido um dos principais meios quando o objetivo é inovar, mas uma maneira nova de atender ou servir seus consumidores pode ser tão inovadora quanto qualquer outra tecnologia. “O volume de investimento necessário pode ser um impeditivo, mas há muitas tecnologias que foram simplificadas principalmente por meio de apps e plataformas que chegam até mesmo a dispensar instalações ou serviços presenciais. É interessante o varejista compreender qual desses três problemas ele tem mais urgência em resolver: vender mais, reduzir custos ou otimizar processos. Praticamente toda empresa de tecnologia que tem suas soluções voltadas ao mundo do varejo e consumo pode ser englobada nesses três problemas”, comenta Camargo.

Hoje, inovação é mais do que um olhar para o futuro. As empresas buscam criar culturas de inovação para que mantenham a mente constantemente aberta e em sintonia com seu mercado consumidor. Em suma, ter cultura de inovação significa acompanhar a evolução de seus clientes e do mercado.

Algumas empresas com maior capacidade de investimentos estão até mesmo investindo em laboratórios internos de inovação, com equipes que trabalham de maneira totalmente apartada do dia a dia da empresa e liberdade para criar e até mesmo errar, com o objetivo de desenvolver novos serviços e tecnologias. “As empresas que hoje não possuem esse tipo de iniciativa, seja por conta de investimento ou até mesmo cultura empresarial, vêm buscando inovar se associando a aceleradoras, institutos, centros de educação e até mesmo consultorias e empresas privadas. Outro caminho utilizado, que exige menor investimento e gera resultados de maneira mais rápida, embora não ofereça soluções mais customizadas ao problema do cliente em alguns casos, está na contratação direta de startups para esse tipo de inovação”, afirma Camargo.

Temática

Neste ano, a temática central será “As transformações do ecossistema de negócios com resultados” e abordará todas as mudanças pelas quais a cadeia de negócios vem passando, a evolução no perfil do consumidor e a necessidade em haver um equilíbrio nas relações tanto no varejo quanto na indústria, shopping centers, e-commerce, foodservice, franquias e em diversas outras áreas.

Dividido em congresso e exposição, o Latam Retail Show começou como Fórum Latino-americano do Varejo, por 18 anos, e há quatro passou a ser realizado no seu formato atual. “Este é um evento para todos os perfis de varejistas, pois congrega conteúdo de altíssima qualidade, com a excelência com que é realizado e cria oportunidades para a relação de negócios. O Latam Retail Show é formado por tomadores de decisão, onde concorrente não é concorrente”, afirma Marcelo Toledo, CEO da GS&MD.

A edição do ano passado contou com 12 mil m2, 218 expositores, 249 palestrantes, 13.333 visitantes e 1.532 congressistas. “Em 2017, 91% dos congressistas e 71% dos visitantes eram de cargos decisórios”, conclui Toledo.

As inscrições para o Latam Retail Show podem ser feitas pelo link: http://www.latamretailshow.com.br/inscreva-se/.

Leia a matéria original em: Segs

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