A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Burger KingBrasil (BKB) movimentou R$ 2,2 bilhões, com a ação em R$ 18, no topo da faixa indicativa de preço. A demanda superou em quatro vezes a oferta, apurou o Broadcast. Contou favoravelmente para a elevada demanda a entrada de alguns fundos, nacionais e de fora, com exposição relevante, o que ajudou a ancorar a oferta.

A oferta do BKB foi a única de 2017 que saiu no topo da faixa indicativa do preço que constava em seu prospecto, de R$ 14,50 a R$ 18. Após emplacar sua oferta, a ação estreará no Novo Mercado, segmento de mais elevadas práticas de governança da B3, na segunda-feira (18).

Do total da oferta, R$ 886 milhões vieram da oferta primária – ou seja, esses recursos irão diretamente para o caixa da companhia. Esse montante será destinado para a expansão orgânica de novos restaurantes e para a aceleração da abertura de quiosques de sobremesas nos próximos anos. Somado a isso, a empresa pretende utilizar parte dos recursos com pesquisa e desenvolvimento de novas marcas de fast food.

A oferta secundária, que movimentou R$ 1,3 bilhão, irá para o bolso dos acionistas Vinci Capital (que antes do negócio tinha 29,8% do capital), Temasek (29%) e Sommerville Investments (18,6%). Com a oferta, suas fatias serão reduzidas para cerca de 10%, 9,8% e 7,2%, respectivamente. Os coordenadores do processo foram Itaú BBA, Bank of America Merrill Lynch, Bradesco BBI, BTG Pactual, JPMorgan e XP Investimentos.

A oferta deve atrair atenção no Brasil para o mercado de alimentação fora do lar, que no Brasil movimenta quase R$ 200 bilhões, segundo dados da consultoria GS&Inteligência.

Entre redes que estão ganhando espaço no país estão a Taco Bell Brasil, adquirida pelo empresário Carlos Wizard Martins, Casa do Pão de Queijo, que no passado colocou na mesa a possibilidade de IPO, Habib’s e Giraffa’s, entre outras.

 

Confira a reportagem completa em: Época Negócios

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