Os preços não estão só controlados, mas começaram a cair: em junho, o Brasil terá a primeira deflação em 11 anos. O que isso significa para os consumidores?

 

Na economia, poucas palavras são tão assustadoras quanto “inflação”. É ela que teima em dizer que a gasolina subiu, que o tomate ficou caro demais ou que vai ser impossível segurar o valor do aluguel. No Brasil, a temível palavra aniquilou sonhos durante décadas até ser domada pelo Plano Real. No governo Dilma Rousseff, a disparada de preços voltou a assustar, mas o velho pavor começou a ser contido no ano passado, quando a inflação finalmente se manteve nos limites da meta definida pelo governo. Agora, os brasileiros se deparam com uma novidade que não viam há 11 anos: a deflação. Em junho, o mercado projeta uma queda de 0,15% nos preços, e talvez o fenômeno não pare por aí.
Diante da crise política que impede uma retomada econômica vigorosa, essa é a melhor notícia do cenário econômico. A expectativa é que a queda dos preços anime as pessoas a voltar a comprar. “Ela passa para o consumidor o sentimento de que o seu dinheiro está valendo mais”, afirma Marcos Gouvêa de Souza, fundador da consultoria de varejo GS&MD. “A combinação da queda da inflação com a liberação do FGTS criou um movimento positivo no mercado.” Os gastos não serão estratosféricos, mas a discreta recuperação do varejo, um dos setores que mais sofreu com a crise econômica, começa a ser notada.

 

Leia a reportagem na íntegra: IstoÉ

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