Humanizar o varejo. No terceiro e último dia do Latam Retail Show ficou claro que o importante é falar/dialogar com o cliente, e não apenas ouvi-lo.  Outra orientação importante foi trabalhar um conteúdo atrativo. Ele deve permitir que o consumidor se engaje com a marca e passe mais tempo se relacionando com ela. Vale storytelling, vale mostrar a paixão envolvida, a história da marca.

“Os clientes não gastaram tempo com você se não tiver relevância na vida dele – tenha uma história, uma promessa. Hoje as marcas deixam de ser aspiracionais para se tornarem representativas.”

Humanizar marca 

Todo o processo deve passar por esse olhar: humanizar a marca. As informações que você disponibiliza internamente são apenas mais um gráfico? O que você passa para seu cliente é só um dado? Você tem um olhar humano sobre todas as informações que tem? A dica é colocar o olhar do ser humano para analisar, entender e tirar insights ricos desses dados. O design de informação ganha força com pessoas capazes de traduzir todo esse volume de dados que temos acesso.
A questão da inovação foi outro tema abordado neste último dia. No cenário atual todos caminham para a mesma direção. Então, como ser diferente?  É preciso estar claro que a tecnologia deve ser um meio e não um fim. Ela deve ajudar a computar experiência, e não ser a experiência! Na inovação, mais do que inventar sempre, é importante fazer algo que já exista bem feito.

Atenção! O engajamento digital é muito precário ainda nas lojas. Gasta-se muito com tecnologia, mas esquecemos que o cliente não irá visitar seu estoque! O foco é: como aplicar tudo isso e o que realmente se encaixa na jornada do consumidor. Pyr Marcondes, diretor do Meio & Mensagem, mediou o debate enfatizando que a complexidade não deve ser vista como algo ruim, mas como um desafio a ser enfrentado.

“Ao dominarmos o modo complexo sobre como o cliente pensa, age e compra fica mais fácil, ou ainda, menos difícil, inovar.”

O varejo para 2025 deve:

– Ter velocidade

– Personalização

– Atender diversos perfis: os que gostam de caixa, de autosserviço, um ponto para o café, quem precise do espaço para família etc.

– Proporcionar experimentação: trabalhar para reduzir a parte chata da jornada (pagamento, esperar o embrulho, informar CPF, esperar o pedido chegar em casa). Tudo isso impacta a experiência do consumidor.

– Interface entre as áreas da empresa: a estrutura deve ser cada vez mais horizontal e com pessoas que entendem do negócio.

Matéria original publicada em: De olho no Mercado

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