Do avanço da medicina ao aumento da expectativa de vida, da melhora dos indicadores sociais à longevidade, a constatação é que o mercado de produtos e serviços de saúde e bem-estar é um dos mais crescem no país.

Um levantamento do Sebrae de 2018 com base em dados do IBGE mostra que as despesas com o consumo de bens e serviços de saúde atingiram R$ 546 bilhões desde 2015 – ou 9,1% do PIB. Muito favorável, o ambiente de negócios não contempla só grandes empresas do ramo, mas também pequenas e médias, como as franquias.

Na ABF Franchising Expo, realizada na última semana de junho, as franquias do segmento de saúde foram apontadas como uma das grandes tendências para o setor. Hoje, Saúde (com beleza e bem estar) ocupa o segundo lugar em faturamento segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), Foram R$ 30 bilhões em 2018, uma alta de 5,4% ante 2017, ficando atrás apenas do sempre presente segmento de Alimentação.

A tendência já começa a se consolidar. Há desde pioneiros como a Sorridents, de clínicas odontológicas e agora também oftalmológicas, e a Home Angels, de cuidadores de idosos ou pessoas com limitações. Há até as de segmentos diferenciados, como a Prophylaxis, de vacinação, e a Maxilabor, de exames toxicológicos.

Segundo Vanessa Bretas, gerente de inteligência de mercado da ABF, entre o vazio institucional da saúde pública e a parcela que pode pagar esses serviços, sobra quem busca meios acessíveis para não ficar sem assistência. É nesse nicho que entram as franquias.

“Quando uma clínica médica ou de odontológica vira uma marca do franchising, é como se ganhasse uma chancela de credibilidader”, diz. “Afinal, o consumidor não quer se tratar com qualquer um.”

Essencial no franchising, nada mais que um canal de distribuição também para os serviços de saúde, o controle dos serviços prestados e a implantação dos processos pré-formatados é imprescindível, afirma Lyana Bittencourt, diretora executiva do Grupo Bittencourt.

E não só no quesito atendimento, mas também como estratégia de expansão. “É um mercado altamente profissionalizado, onde é necessário respeitar protocolos e dedicar atenção máxima aos processos”, afirma. “Por outro lado, é uma forma de atender, com operações-satélite, regiões onde outras empresas não chegam”.

André Friedheim, presidente da ABF, reforça que o crescimento dessas franquias é justificado pela procura de pessoas que precisam de consultas médicas acessíveis. Porém, como um negócio escalável e operado por franqueados diferentes pode ganhar a confiança de quem está em busca de atendimento especializado?

“Para ganhar a confiança delas em um negócio suscetível às transformações digitais, que também é gerido por administradores, é indispensável ter um diretor técnico responsável, como médicos ou enfermeiros”, afirma. “Mas esse gap que o governo não entrega virou oportunidade para o empreendedor que enxerga longe.”

A seguir, conheça redes do segmento com modelos já consolidados e em expansão. E saúde é o que interessa.

ODONTOLOGIA DO FUTURO, PARCERIAS SÓLIDAS

Inteligência artificial com assistente virtual para agendamento de consultas, que permite interação entre clínicas e pacientes. Um app que serve como ferramenta de gestão para o franqueado. Uma startup de TI. Os investimentos em inovação e tecnologia são a estratégia da pioneira rede de franquias odontológicas Sorridents para continuar na briga.

Leia a matéria na íntegra em: Diário do Comércio

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