
Um robô de cerca de meio metro dá as boas-vindas a quem passa pela loja da Omnistory, no shopping Villa Lobos (zona oeste de São Paulo). Ao lado, produtos são exibidos em telas que funcionam como vitrines virtuais.
Quem determina o que o painel mostra é o consumidor, mesmo sem saber. Quando a pessoa para em frente à tela, uma microcâmera faz a leitura facial, identifica sexo, faixa etária, tipo físico e humor para depois exibir algo relacionado ao seu perfil.
A loja muda a oferta de produtos a cada quatro meses e agora vende itens de bem-estar. O local foi aberto em agosto de 2017 pela GS&COMM, braço do Grupo GS& Gouvêa de Souza, consultoria especializada em varejo, em parceria com empresas de tecnologia, como a Totvs.
Pedro Padis, 37, sócio da empresa, conta que a proposta da loja é criar um híbrido entre o modelo físico e o digital e servir de laboratório para o desenvolvimento de inovações para o varejo. Nesse caso, o mostruário tradicional deu espaço à experiência personalizada por meio de câmeras e softwares.
Assim como nas lojas tradicionais, as vitrines virtuais da Omnistory servem para exibir produtos promocionais e lançamentos. Padis não divulga números, mas garante: o número de pessoas que entra na loja para comprar algo é maior graças aos painéis.
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